Brasileiro Gustavo Lins mostra coleção alta-costura em Paris

Gustavo Lins apresentou vestidos esvoaçantes, com fendas, decotes e transparências. Foto: AFP

Gustavo Lins trouxe à passarela 11 modelos feitos com sobras de tecidos, cortes precisos e reorganizados em mosaico.
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Para o estilista brasileiro Gustavo Lins, alta-costura também combina com minimalismo e, por que não, respeito ao meio ambiente. Na segunda vez que o mineiro provou o gostinho de participar da Semana de Moda de Alta Costura de Paris, ele trouxe à passarela 11 modelos feitos com sobras de tecidos. Com cortes precisos, reorganizados em mosaico, Lins provou que não é preciso gastar quilos de material para chegar a um resultado pleno em elegância.

Gustavo Lins levou muitos vestidos à passarela da semana de moda parisiense  Foto: AP

Gustavo Lins levou muitos vestidos à passarela da semana de moda parisiense
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"Fazer beleza com quase nada é uma das provocações da costura, e eu adoro esta ideia de uma reciclagem que pode desdobrar em muitas vidas um mesmo pedaço de tecido", comentou o brasileiro, expatriado há mais de 20 anos na capital francesa.

Gustavo Lins apresentou looks sensuais na passarela parisiense, brincando com transparências e decotes profundos  Foto: AFP

Gustavo Lins apresentou looks sensuais na passarela parisiense, brincando com transparências e decotes profundos
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O desfile aconteceu em uma pequena galeria nas costas do Palais Royal, a dois passos do museu do Louvre. Apertados, os convidados literalmente suaram para admirar as criações de Lins. "Ele é sempre incrível. Tem todas as senhas para desenhar peças com um caimento impecável, extremamente chiques", disse Letícia Constant, jornalista de moda da Rádio França Internacional.

O costureiro demonstrou particular preferência pela seda, que ele adora cortar diretamente - dispensando os moldes -, para a qual dá formas geométricas que nem sempre obedecem à simetria. Lins joga com os movimentos do tecido no corpo, ¿ e isso, sim, é milimetricamente planejado antes de ele atacar a tesoura. "O segredo é estudar o comportamento dos tecidos, sentir o peso e a interação de cada um ao corpo", explicou.

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