Anos 60 e oeste americano encerram desfiles em NY
O oitavo dia da Semana de Moda de Nova York teve os desfiles das marcas Calvin Klein e Ralph Lauren. Enquanto o estilista brasileiro Francisco Costa, diretor de criação da Calvin Klein, foi buscar inspiração nos anos 1960, Ralph Lauren atualizou as referências ao oeste americano. O primeiro foi tecnológico e leve; o segundo, chique e sexy.
Costa explicou que pensou no Mod, movimento cultural que surgiu na Inglaterra nos anos 1950 e chegou até os anos 1960, para criar a coleção. Mas ao invés de mostrar vestidos se silhueta trapézio, segundo ele muito datada, recriou seus volumes em tecidos tecnológicos. Uma peça que veio direto do passado intacta foram as calças cigarretes, que aparecem combinadas em muitos looks.
As roupas têm formas arquiteturais, com toques de minimalismo, como nas últimas coleções, mas num espírito mais solto, palavra que define a temporada inverno 2011. As cores, no entanto, continuam neutras: cinza, bege, branco e preto.
Já Ralph Lauren segue traduzindo referências ao velho oeste para os dias de hoje, transformando rendas, franjas, amplos casacos de lã com inspiração indígena, e os cintos pesados, indispensáveis, em looks de garotas chiques e sensuais. Além disso, couro e camurça se destacam na coleção principalmente nas jaquetas e calças, que vão ao encontro da moda masculina.
Referências masculinas também são a base da coleção da L.A.M.B., da estilista e cantora Gwen Stefani, que destaca calças e jaquetas. Estampas étnicas e de pele de animais se juntam a babados, drapeados, balonés, incluindo shorts bloomer, pregas e xadrezes, estes dois últimos que trouxeram certo ar punk ao desfile. Vestidinhos curtos e outros na versão maxi completam a coleção.
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